sexta-feira, 26 de outubro de 2007

AUTISMO

O que é ser Autista??? Você com certeza já deve ter ouvido esse termo em algum lugar. Muitos filmes falam do autista, um dos mais famosos foi "Ray-man", onde Tom Cruise descobre que tem um irmão autista (Dustin Roffman). Ele faz descobertas fascinantes sobre o irmão com o passar do filme, mas também aprende mais sobre como lidar com as diferenças e com o próprio ser humano.
Finalmente, o que será esse grande mistério da mente humana, que conhecemos como o nome de "autismo"?
O autismo é uma alteração cerebral uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, afeta seu convivio social. O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que manifesta-se antes dos 3 anos de idade, e é mais comum em meninos que em meninas e não necessáriamente é acompanhado de retardo mental pois existem casos de crianças que apresentam inteligência e fala intactas. A palavra "autismo", atualmente pode ser associada a diversas síndromes, o que aumenta a possibilidade do autista ser considerado portador de deficiência mental. É um transtorno que ultrapassa as barreiras geográficas e sociais, pois ocorre em diversas áreas do mundo e classes sociais. Infelizmente não existe, ainda uma causa determinada, o que o faz ser alvo de estudos em diversos países.
Os sintomas variam amplamente e manifestam-se de diversas formas, variando do mais leve ao mais alto comprometimento. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar alguns critérios de comportamento para diagnosticar o autismo. Atualmente há duas publicações que descrevem os sintomas que levam ao diagnóstico da pessoa autista. Uma é o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM-IV), da Associação Psiquiátrica Americana ; e a outra é a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), publicada pela Organização Mundial de Saúde.
O que é?
É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Características comuns
*Não estabelece contado com os olhos
*Parece surdo
*Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.
*Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros *Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso
*É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.
*Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas. *Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se
*Cheira ou lambe os brinquedos
*Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente.

Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa. As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação. Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.
Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos. Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.
Ainda não existe um tratamento adequado ainda especificamente para o autismo, o prognóstico irá depender da dedicação dos profissionais que irão tratar dele, bem como a participação da família em todo o processo.
Vários são os sites que se encontra na internet sobre autismo, alguns são bastantes interessantes, vc pode dar uma olhada e escolher as diversas informações.

domingo, 7 de outubro de 2007

HIPERATIVIDADE



A primeira descrição desse quadro clínico data de 1902, quando um médico inglês , G. Still, descreveu um conjunto de alterações de comportamento em crianças as quais segundo ele não podiam ser explicadas por falhas ambientais, mas resultam de algum processo biológico desconhecido até então.

Recebeu diversas denominações, ao longo do tempo: Lesão Cerebral Mínima, Disfunção Cerebral Mínima , Síndrome de Criança Hiperativa, Distúrbio Primário de Atenção e Distúrbio do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (DDA/H).

Os estudos sobre TDAH (Transtornos do Déficit de atenção e Hiperatividade), na sua maioria, referem-se a crianças. Os critérios diagnósticos do DSM-IV (1994), apontam para características mais facilmente observáveis em crianças que em adultos e, por essa razão, ao ser feita uma avaliação visando o diagnóstico, o adulto acaba não preenchendo esses critérios.

Até recentemente, acreditava-se que os sintomas de TDAH desapareceriam espontaneamente na adolescência. Mais recentemente, Paul Wender e outros autores (1995) descreveram casos com adultos, e o pensamento atual é que o TDAH persiste na idade adulta, embora o quadro clínico, com freqüência, sofra algumas modificações. Com o passar do tempo, os sinais de hiperatividade tendem a diminuir, algumas características de impulsividade podem persistir e os traços de desatenção são os que mais tendem a perdurar. Paralelamente e essa mudança na apresentação do quadro, com o tempo, outros transtornos costumam se associar ao problema básico, muitas vezes sobrepondo-se ao mesmo.
As principais características estão portanto relacionadas aos aspectos da motricidade, do comportamento, do nível de atenção, dos problemas de aprendizagem decorrentes, da impulsividade e da afetividade:

1-ASPECTOS DO COMPORTAMENTO E DA MOTRICIDADE:
Movimento corporal constante, corre agitadamente de um lado para o outro, sobe nos móveis, altera a disposição dos objetos no espaço, tem muita dificuldade de estar quieto num lugar, tem dificuldades no sono, instabilidades posturais, coordenação motora pobre, incapacidade de descontração muscular;

ainda acrescentando alguns traços opostos, em vez de tensão interna, um ‘vazio interno, uma espécie de desvanecimento da vivência corporal, com hipotonia, onde não parece haver fronteiras para o corpo: esbarram constantemente nos objetos, nas pessoas ou chocam-se com as interdições que lhes são dirigidas, buscando um limite que dê consistência para o seu corpo.

2- ASPECTOS DA ATENÇÃO:

Dificuldades na manutenção da atenção dirigida a um foco, portanto dificilmente termina o que é iniciado, ou nem consegue iniciar nenhuma tarefa;
estado de alerta constante, com atenção difusa;
parece não escutar o que se diz;
esquece as informações, compromissos, datas tarefas,etc...
costumam perder ou não lembrar onde colocaram os objetos;
tem dificuldades para seguir regras, normas e instruções que lhes são dadas;
tem aversão a tarefas que requerem muita concentração e atenção, como lições de casa e tarefas escolares.

3- ASPECTOS DA IMPULSIVIDADE:

Parece não ter limites no seu agir (parece não pensar);
Birras intensas, diante de situações de frustrações, dando a impressão que não pode inibir os seus impulsos, irritabilidade, agressividade;
Apresenta um limiar mínimo de tolerância a frustração.

4- ASPECTOS DA APRENDIZAGEM:

Dificuldades na escrita;
dificuldades de coordenação;
dificuldades no adormecer e no despertar (ambos tardios);
hiper sensibilidade a ruídos e ao tato;
dificuldades de orientação espacial;
deficiência na avaliação do tempo.

TRATAMENTO
Na atualidade, o diagnóstico é eminentemente clínico, baseado nos dados colhidos, numa anamnese minuciosa, pela observação clínica do paciente, pelo exame neuropediátrico e pelas avaliações e testagem das áreas comprometidas. O tratamento medicamentoso deve ser sempre coadjuvante devendo ser utilizado com parcimônia.
CONCLUSÃO
A desatenção nas crianças hiperativas é responsável pela sua dificuldade básica em acompanhar o ritmo de uma aprendizagem formal. Essas crianças possuem uma variação normal de aptidões intelectuais, podendo-se considerar que a grande maioria está dentro dos limites médios, algumas brilhantes atingindo níveis superiores e outras ficam abaixo da média de aptidões intelectuais.

O produto de uma avaliação a ser observado requer de qualquer criança não só a capacidade de exibir suas aptidões que estão sendo avaliadas, mas principalmente a capacidade de ouvir e seguir instruções prestar atenção e persistir até que a prova seja completada. Ela deve também ser capaz de parar para pensar qual seria a melhor resposta possível. As crianças hiperativas são fracas nessas áreas de aptidões e, portanto, as notas obtidas nas provas de inteligência acabam refletindo mais sua hiperatividade do que seu potencial intelectual.

Todo instrumento de avaliação a ser utilizado ou aplicado para essas crianças deverá conter explicações claras e objetivas. O tempo previsto para realização dessas avaliações, deverá ser quantificado de forma diferente das exigências comuns nos testes em geral.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Outra indicação


Olá gente, fui indicada mais uma vez pela minha amiga blogueira Thaís para mais um selo, dessa vez o de "Blog solidário", e para tanto peguei a descrição do blog dela do prêmio para indicar os meus 7 escolhidos:
"Escolhi meus indicados usando um critério que achei o mais justo: indicar blogueiros que estão sempre presentes, estimulando, comentando, participando e contribuindo para o "bem viver" na blogosfera como um todo. Muita gente se encaixa nessa definição, mas, como só posso indicar sete, repasso o prêmio para":

Parabéns a todos e continuem a participar e compartilhar suas opiniões!!! bjus